Situação inicial
O Brasil se comprometeu a acabar com o desmatamento ilegal até 2030. Financiamento climático e proteção das florestas e biodiversidade são parte central da política brasileira, porém organizações e governos locais enfrentam dificuldades para implementar projetos de proteção florestal e ação climática, devido ao acesso limitado a financiamento e à falta de capacidades técnicas e institucionais. Atualmente, a maior parte dos recursos destinados à proteção das florestas vem de mecanismos como REDD+, desenvolvido no âmbito das Nações Unidas. Assim, o Brasil recebe pagamentos pela redução das emissões causadas pelo desmatamento. Para garantir a conservação contínua das florestas e biodiversidade, o país precisa ampliar, melhorar e facilitar o acesso às fontes de financiamento.
Objetivo
Os responsáveis pela proteção florestal têm maior capacidade de aprimorar o acesso ao financiamento climático e aumentar o acesso à fundos climáticos.
Abordagem
O projeto desenvolve capacidades das organizações de proteção florestal e dos responsáveis pelo gerenciamento de fundos, aconselha estados federais, autoridades locais e organizações guarda-chuva para Povos Indígenas e Povos e Comunidades Tradicionais sobre como obter e usar o financiamento para conservar as florestas. O projeto apoia a atualização da estratégia nacional de REDD+, adaptação das diretrizes de financiamento e estabelece formatos de diálogo para candidatos, organizações de implementação e responsáveis pela gestão dos fundos. Paralelamente, está promovendo o estabelecimento de uma plataforma de treinamento e coordenação interinstitucional.
O projeto trabalha com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para otimizar a implementação do Fundo Amazônia de REDD+, que oferece um modelo pioneiro para um fundo nacional participativo de financiamento florestal.
Última atualização: Julho 2025