ProQR – Promovendo Combustíveis Alternativos sem Impactos Climáticos
Descrição sucinta do projeto
Título: Iniciativa Internacional para o Clima (IKI), Combustíveis Alternativos sem Impactos Climáticos
Comissionado por: BMU – Ministério Federal do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear
País: Brasil
Parceiro político: Ministério de Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI)
Duração: 2017 a 2023
Contexto
A demanda por combustível no setor de transporte brasileiro está aumentando anualmente em cerca de cinco por cento. O aumento é ainda mais acentuado no setor de aviação, com novas conexões aéreas sendo oferecidas a regiões cada vez mais remotas. Isso acelera as mudanças climáticas e resulta em enormes desafios logísticos para o fornecimento de combustível.
A indústria da aviação está comprometida com o crescimento do setor sem impactos climáticos, que só será possível a médio prazo com o uso de combustíveis não fósseis. Mesmo com o aumento da produção de etanol e biodiesel, os biocombustíveis só podem desempenhar um papel limitado na satisfação da crescente demanda.
Objetivo
Um caso de referência internacionalmente aplicável à produção local e ao uso de eletrocombustíveis renováveis para a aviação foi criado.
Abordagem
Os eletrocombustíveis renováveis, produzidos com energia eólica e solar, são uma solução possível para o transporte aéreo sem impactos climáticos. O Brasil está em uma posição ideal para atender aos requisitos: existe muita luz solar em todo o país para sistemas fotovoltaicos, enquanto muitos lugares têm vento constante ou outras fontes de energia renovável, de baixo custo e sem impactos climáticos.
Pequenas centrais elétricas locais que produzem combustível para a aviação a partir de fontes renováveis de energia não apenas contribuem para a aviação sem impactos climáticos, mas também já podem produzir economicamente em locais remotos. O elemento central é uma planta de demonstração no Brasil. O projeto apoia o planejamento, financiamento, construção e operação desta planta. No futuro, plantas desse tipo serão produzidas em série e utilizadas em aeroportos remotos na região amazônica.
Os parceiros de implementação brasileiros são o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e o Centro Aeroespacial Alemão (DLR) estão envolvidos no lado alemão.
Impactos
Desde o início, o projeto envolveu vários ministérios, autoridades, universidades e outras instituições públicas brasileiras, além de associações e empresas. Todas as partes envolvidas estão ajudando a desenvolver e aprimorar tecnologias para combustíveis sem impactos climáticos e a desenvolver conhecimentos técnicos.
Sob condições reais, o projeto prova que a produção e o uso de eletrocombustíveis renováveis são economicamente viáveis. Isso abre novas possibilidades para a aviação e outras áreas de transporte onde não há potencial para eletromobilidade.
Os resultados contribuem para o transporte sem CO2 - no Brasil e no mundo.